Desvendando o cateterismo vesical intermitente: indicações, durabilidade e contraindicações

cateterismo vesical intermitente

Bem-vindo ao universo do cuidado urológico avançado! E em nossa jornada pela saúde, no artigo de hoje, exploraremos as nuances do cateterismo vesical intermitente, uma prática que redefine a qualidade de vida.

Vamos juntos desvendar quais são as indicações, sua durabilidade e as contraindicações desse procedimento inovador. Então, prepare-se para mergulhar no conhecimento que transforma vidas. Continue a leitura para saber mais!

O que é o cateterismo vesical intermitente?

O cateterismo vesical intermitente é um procedimento médico no qual um cateter é inserido na uretra para esvaziar a bexiga². Esse método é utilizado em casos de dificuldade ou incapacidade do paciente em urinar de forma natural.

A sua prática visa promover o esvaziamento eficaz da bexiga, prevenindo a retenção urinária e suas complicações. Além disso, o cateterismo intermitente oferece benefícios como a redução do risco de infecções do trato urinário, previne a formação de cálculos, melhora a qualidade de vida e também minimiza danos ao sistema urinário.

Essa técnica é especialmente relevante em situações de disfunção vesical, proporcionando alívio e preservando a saúde do paciente.

Em quais situações o cateterismo vesical intermitente se torna uma necessidade a longo prazo?

Quando se trata da aplicação prolongada do cateterismo vesical intermitente, é fundamental compreender as condições que demandam essa prática contínua. Veja a seguir alguns casos que essa prática se faz necessária por mais tempo³: 

Bexiga neurogênica

Caracterizada por uma disfunção nervosa que impacta o controle da bexiga, a bexiga neurogênica pode resultar em desafios para o esvaziamento completo da urina. Lesões neurológicas, como aquelas provenientes de danos na medula espinhal ou doenças como esclerose múltipla, podem vir a  desencadear esse quadro.

Lesão medular

Lesões na medula espinhal frequentemente comprometem a comunicação eficaz entre o sistema nervoso e a bexiga, acarretando em problemas no controle urinário. E é aí que o cateterismo vesical intermitente surge como uma estratégia crucial para assegurar o adequado esvaziamento nessas situações.

Detrusor hipoativo

O detrusor, músculo responsável pelas contrações durante o esvaziamento da bexiga, pode apresentar redução na atividade contrátil, resultando em um esvaziamento incompleto. E, desta maneira, o cateterismo intermitente frequentemente se mostra indicado para superar essa limitação.

Além dessas situações que já citamos, é importante considerar o período pós-operatório, especialmente após procedimentos urológicos, onde a retenção urinária temporária pode ocorrer devido a efeitos anestésicos ou outras variáveis. Nestes cenários, o cateterismo vesical intermitente é utilizado a curto prazo, com o objetivo de assegurar a remoção eficaz da urina acumulada, prevenindo complicações e favorecendo uma recuperação tranquila.

Existem contraindicações para o cateterismo vesical intermitente? 

O Cateterismo Vesical Intermitente (CVI) apresenta contraindicações específicas que requerem atenção cuidadosa, visando a segurança e eficácia do procedimento. São elas:¹

Falta de destreza manual e/ou capacidade mental

Indivíduos que apresentam limitações na destreza manual ou capacidade mental podem encontrar dificuldades em realizar ou compreender o CVI. Desta forma, essa contraindicação visa garantir a execução adequada do procedimento e a compreensão por parte do paciente ou cuidador, uma vez que feito incorretamente, ele pode causar riscos à saúde, como infecções ainda mais fortes.

Uretra que não pode ser cateterizada com segurança

Se a uretra não pode ser cateterizada com segurança, há risco de lesões ou complicações durante o procedimento. Sendo assim, esta contraindicação assegura a integridade do trato urinário e evita possíveis danos durante a inserção do cateter, que é conhecido como um procedimento simples, porém bastante sério. 

Alteração na imunidade

Pacientes com comprometimento na imunidade podem estar mais suscetíveis a infecções. O cateterismo vesical intermitente envolve a introdução de um cateter na uretra, e em situações de imunidade comprometida, o risco de infecção pode ser ampliado. Ou seja, essa contraindicação é estabelecida para salvaguardar a saúde do paciente, minimizando a probabilidade de complicações infecciosas durante o procedimento.

Não aceitação do método pelo paciente

A aceitação e colaboração do paciente são fundamentais para o sucesso do CVI. Caso o paciente não esteja disposto a adotar essa técnica, seja por desconforto ou outras razões, a contraindicação é estabelecida para respeitar a autonomia e escolha do indivíduo em relação ao seu tratamento urológico.

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Referências:

¹ BEXIGA NEUROGÊNICA E O CATETERISMO VESICAL INTERMITENTE – Revista Online UFPE (Universidade Federal de Pernambuco). Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/6230/5478

² Bexiga Urinária: Cateterismo Intermitente – Projeto Diretrizes, Sociedade Brasileira de Urologia. Disponível em: https://amb.org.br/files/_BibliotecaAntiga/bexiga-urinaria-cateterismo-intermitente.pdf 

³ Atendimento ao Usuário com Necessidade de Cateterismo Vesical Intermitente – Protocolo de Atenção à Saúde, Governo do Distrito Federal.


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